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1.
Braz. j. biol ; 84: e249664, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1345558

ABSTRACT

Abstract The impact of antibiotics on growth, cocoon production was assessed in addition to isolation and characterization of bacteria associated with silkworm gut of infected larvae. Larval rearing was maintained at recommended conditions of temperature and humidity. Silkworm larvae showing abnormal symptoms were collected from the control group and dissected for gut collection. Bacteria were isolated from the gut content by spreading on agar plates and incubated at 37 °C for 48 hrs. Bacterial identification and phylogenetic analysis were carried out by 16S rRNA gene sequencing. The isolated bacteria were subjected to antimicrobial susceptibility test (disc diffusion methods) by using Penicillin (10 µg/mL), Tetracycline (30 µg/mL), Amoxicillin (25 µg/mL), Ampicillin (10 µg/mL), and Erythromycin (15 µg/mL). All isolated strains showed positive results for the catalase test. We isolated and identified bacterial strains (n = 06) from the gut of healthy and diseased silkworm larvae. Based on the 16S rRNA gene sequence, isolated bacteria showed close relation with Serratia, Bacillus, and Pseudomonas spp. Notably, 83.3% of strains were resistant to Penicillin, Tetracycline, Amoxicillin, Ampicillin, and Erythromycin but 16.6% showed antibiotic susceptibility to the above-mentioned commonly used antibiotics. Silkworm larvae fed on penicillin-treated leaves showed significant improvement in larval weight, larval length, and cocoon production. Significantly higher larval weight (6.88g), larval length (5.84cm), and cocoon weight (1.33g) were recorded for larvae fed on leaves treated with penicillin as compared to other antibiotics. Isolated bacterial strains showed close relation with Serratia spp., Bacillus spp. and Pseudomonas spp.


Resumo O impacto dos antibióticos no crescimento e na produção do casulo foi avaliado, além do isolamento e caracterização das bactérias associadas ao intestino de larvas infectadas do bicho-da-seda. A criação das larvas foi mantida nas condições recomendadas de temperatura e umidade. As larvas do bicho-da-seda com sintomas anormais foram coletadas do grupo controle e dissecadas para coleta do intestino. As bactérias foram isoladas do conteúdo intestinal por espalhamento em placas de ágar e incubadas a 37° C durante 48 horas. A identificação bacteriana e a análise filogenética foram realizadas pelo sequenciamento do gene 16S rRNA. As bactérias isoladas foram submetidas a teste de sensibilidade antimicrobiana (métodos de difusão em disco) com penicilina (10 µg / mL), tetraciclina (30 µg / mL), amoxicilina (25 µg / mL), ampicilina (10 µg / mL) e eritromicina (15 µg / mL). Todas as cepas isoladas apresentaram resultados positivos para o teste da catalase. Isolamos e identificamos cepas bacterianas (n = 06) do intestino de larvas de bicho-da-seda saudáveis e doentes. Com base na sequência do gene 16S rRNA, as bactérias isoladas mostraram estreita relação com Serratia, Bacillus e Pseudomonas spp. Notavelmente, 83,3% das cepas eram resistentes a penicilina, tetraciclina, amoxicilina, ampicilina e eritromicina, mas 16,6% mostraram suscetibilidade aos antibióticos comumente usados mencionados acima. As larvas do bicho-da-seda alimentadas com folhas tratadas com penicilina apresentaram melhora significativa no peso larval, comprimento larval e produção de casulo. Peso larval significativamente maior (6,88g), comprimento larval (5,84cm) e peso do casulo (1,33g) foram registrados para larvas alimentadas com folhas tratadas com penicilina, em comparação com outros antibióticos. Cepas bacterianas isoladas mostraram estreita relação com Serratia spp., Bacillus spp. e Pseudomonas spp.


Subject(s)
Animals , Bombyx , Anti-Bacterial Agents/pharmacology , Phylogeny , Bacteria/genetics , RNA, Ribosomal, 16S/genetics , Microbial Sensitivity Tests , Larva
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e04702023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534180

ABSTRACT

Resumo A mortalidade provocada pela pandemia da COVID-19 tem produzido impactos aos indicadores de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) em nível mundial. Objetiva-se estimar os APVP devido à mortalidade por COVID-19, segundo sexo, faixa etária e raça/cor, no período de março de 2020 a dezembro de 2021, no Brasil. Foram caracterizadas as mortes por COVID-19, estimadas e comparadas as taxas e razão de taxas padronizadas de APVP, a média de anos potenciais de vida não vividos (APVNV) e a idade média do óbito (IMO). No geral, foram perdidos 13.776.969,50 anos potenciais de vida, o que determinou uma perda média de 22,5 anos potenciais não vividos. Houve maior perda de anos potenciais de vida nos homens (58,12%) e nas faixas etárias de 0 a 59 anos nas populações negra (58,92%) e indígena (63,35%), enquanto nas faixas etárias de 60 anos e mais foi observada maior perda de APVP nas populações branca (45,89%) e amarela (53,22%). As mulheres registraram as maiores IMO, com exceção das mulheres indígenas. Homens brancos (1,63), pardos (1,59) e pretos (1,61) tiveram as maiores taxas em comparação às mulheres brancas. Apesar da COVID-19 ter tido maior impacto em idosos, foram as populações negra e indígena na faixa de menos de 60 anos quem teve maior perda de anos potenciais de vida.


Abstract Mortality caused by the COVID-19 pandemic has impacted indicators of Years of Potential Life Lost (YPLL) worldwide. This study aimed to estimate the YPLL due to mortality caused by COVID-19, according to sex, age group, and race/color in Brazil, from March 2020 to December 2021. Deaths caused by COVID-19 were characterized, in which the rates and ratios of standardized YPLL rates, the average number of years of potential life lost (ANYPLL), and the average age at death (AAD) were estimated and compared. Overall, 13,776,969.50 potential years of life were lost, which resulted in an average loss of 22.5 potential years not lived. A greater loss of potential years of life was identified in men (58.12%) and in the age groups from 0 to 59 years in the black (58.92%) and indigenous (63.35%) populations, while in the age groups of 60 years and over, a greater loss of YPLL was observed in the white (45.89%) and yellow (53.22%) populations. Women recorded the highest ADD, with the exception of indigenous women. White men (1.63), brown men (1.59), and black men (1.61) had the highest rates when compared to white women. Although COVID-19 has a greater impact on the elderly, it was the black and indigenous populations under the age of 60 who had the greatest loss of potential years of life.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05092023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534191

ABSTRACT

Resumo Propõe-se avaliar a incompletude e a tendência temporal do preenchimento do campo raça/cor das doenças e agravos mais prevalentes na população negra nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil, 2009-2018. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal e múltiplos grupos. Foi adotada a classificação de Romero e Cunha (2006) para análise da incompletude e utilizados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil e regiões brasileiras, calculada a proporção de subnotificação e a tendência temporal, utilizando o modelo de regressão linear simples, com correção Prais-Winsten (p-valor<0,05). Excetuando-se os registros de mortalidade por causas externas (excelente), tuberculose (bom) e mortalidade infantil (regular), todos os registros apresentaram escore ruim. Observou-se tendência decrescente da proporção de incompletude. A análise por região mostrou que as maiores médias de incompletude foram registradas na região Norte (30,5%), Nordeste (33,3%) e Centro-Oeste (33,0%). As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais apresentaram tendência decrescente. Os resultados visam ampliar a visibilidade acerca das implicações do preenchimento do campo raça/cor para a equidade em saúde.


Abstract This ecological study of time trends and multiple groups evaluated incompleteness in the race/colour field of Brazilian health information system records and the related time trend, 2009-2018, for the diseases and disorders most prevalent in the black population. The Romero and Cunha (2006) classification was applied in order to examine incompleteness using secondary data from Brazil's National Notifiable Diseases System, Hospital Information System and Mortality Information System, by administrative regions of Brazil, while percentage underreporting and time trend were calculated using simple linear regression models with Prais-Winsten correction (p-value<0.05). All records scored poorly except those for mortality from external causes (excellent), tuberculosis (good) and infant mortality (fair). An overall downward trend was observed in percentage incompleteness. Analysis by region found highest mean incompleteness in the North (30.5%), Northeast (33.3%) and Midwest (33.0%) regions. The Southeast and Northeast regions showed the strongest downward trends. The findings intended to increase visibility on the implications of the race/color field for health equity.

4.
Rev. bras. saúde ocup ; 49: edepi12, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529973

ABSTRACT

Resumo Objetivo: analisar os efeitos isolados e combinados do gênero, da raça e dos estressores ocupacionais sobre a saúde mental de trabalhadores e trabalhadoras da saúde. Métodos: estudo transversal com amostra aleatória de trabalhadores(as) da saúde da Bahia, Brasil. As variáveis de exposição principais foram: gênero, raça e estressores ocupacionais, avaliados por meio da escala de Desequilíbrio Esforço-Recompensa (DER). O Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) mensurou os transtornos mentais comuns (TMC), variável desfecho. As medidas de interação foram verificadas com base no critério da aditividade, pelo cálculo do excesso de prevalência, excesso de razão de prevalência e diferença relativa. Resultados: participaram 3.343 trabalhadores, 77,9% do sexo feminino. A prevalência de TMC foi 21,7% maior entre mulheres, negros e pessoas em situações de exposição aos estressores laborais. Entre as mulheres negras em situação de DER, a prevalência de TMC foi três vezes maior em relação aos homens brancos em situação de equilíbrio (grupo de referência). Discussão: trabalhadoras negras acumulam desvantagens sociais e estão mais suscetíveis a ocupações de maior esforço e menor recompensa. A prevalência de TMC foi superior na intersecção das exposições. O efeito combinado dos fatores excedeu a soma dos efeitos isolados, demonstrando interação entre gênero, raça e estressores ocupacionais.


Abstract Objective: analyze the isolated and combined effects of gender, race, and occupational stressors on the mental health of healthcare workers. Methods: cross-sectional study with a random sample of health workers in Bahia, Brazil. The primary exposure variables were gender, race, and occupational stressors, assessed using the Effort-Reward Imbalance (ERI) scale. The Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) measured common mental disorders (CMD), the outcome variable. The interaction measures were verified based on the additivity criterion by calculating the excess prevalence, excess prevalence ratio, and relative difference. Results: 3,343 workers participated, 77.9% were female. CMD prevalence was 21.7% higher among women, Black people, and those exposed to work stressors. Among Black women in a situation of ERI, the prevalence of CMD was three times higher compared with white men in a situation of balance (reference group). Discussion: black women workers accumulate social disadvantages and are more susceptible to occupations that require more significant effort and less reward. CMD prevalence was higher at the intersection of exposures. Combined effect of the factors exceeded the sum of the isolated effects, demonstrating an interaction between gender, race, and occupational stressors.

5.
Braz. j. biol ; 842024.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1469260

ABSTRACT

Abstract The impact of antibiotics on growth, cocoon production was assessed in addition to isolation and characterization of bacteria associated with silkworm gut of infected larvae. Larval rearing was maintained at recommended conditions of temperature and humidity. Silkworm larvae showing abnormal symptoms were collected from the control group and dissected for gut collection. Bacteria were isolated from the gut content by spreading on agar plates and incubated at 37 °C for 48 hrs. Bacterial identification and phylogenetic analysis were carried out by 16S rRNA gene sequencing. The isolated bacteria were subjected to antimicrobial susceptibility test (disc diffusion methods) by using Penicillin (10 µg/mL), Tetracycline (30 µg/mL), Amoxicillin (25 µg/mL), Ampicillin (10 µg/mL), and Erythromycin (15 µg/mL). All isolated strains showed positive results for the catalase test. We isolated and identified bacterial strains (n = 06) from the gut of healthy and diseased silkworm larvae. Based on the 16S rRNA gene sequence, isolated bacteria showed close relation with Serratia, Bacillus, and Pseudomonas spp. Notably, 83.3% of strains were resistant to Penicillin, Tetracycline, Amoxicillin, Ampicillin, and Erythromycin but 16.6% showed antibiotic susceptibility to the above-mentioned commonly used antibiotics. Silkworm larvae fed on penicillin-treated leaves showed significant improvement in larval weight, larval length, and cocoon production. Significantly higher larval weight (6.88g), larval length (5.84cm), and cocoon weight (1.33g) were recorded for larvae fed on leaves treated with penicillin as compared to other antibiotics. Isolated bacterial strains showed close relation with Serratia spp., Bacillus spp. and Pseudomonas spp.


Resumo O impacto dos antibióticos no crescimento e na produção do casulo foi avaliado, além do isolamento e caracterização das bactérias associadas ao intestino de larvas infectadas do bicho-da-seda. A criação das larvas foi mantida nas condições recomendadas de temperatura e umidade. As larvas do bicho-da-seda com sintomas anormais foram coletadas do grupo controle e dissecadas para coleta do intestino. As bactérias foram isoladas do conteúdo intestinal por espalhamento em placas de ágar e incubadas a 37° C durante 48 horas. A identificação bacteriana e a análise filogenética foram realizadas pelo sequenciamento do gene 16S rRNA. As bactérias isoladas foram submetidas a teste de sensibilidade antimicrobiana (métodos de difusão em disco) com penicilina (10 µg / mL), tetraciclina (30 µg / mL), amoxicilina (25 µg / mL), ampicilina (10 µg / mL) e eritromicina (15 µg / mL). Todas as cepas isoladas apresentaram resultados positivos para o teste da catalase. Isolamos e identificamos cepas bacterianas (n = 06) do intestino de larvas de bicho-da-seda saudáveis e doentes. Com base na sequência do gene 16S rRNA, as bactérias isoladas mostraram estreita relação com Serratia, Bacillus e Pseudomonas spp. Notavelmente, 83,3% das cepas eram resistentes a penicilina, tetraciclina, amoxicilina, ampicilina e eritromicina, mas 16,6% mostraram suscetibilidade aos antibióticos comumente usados mencionados acima. As larvas do bicho-da-seda alimentadas com folhas tratadas com penicilina apresentaram melhora significativa no peso larval, comprimento larval e produção de casulo. Peso larval significativamente maior (6,88g), comprimento larval (5,84cm) e peso do casulo (1,33g) foram registrados para larvas alimentadas com folhas tratadas com penicilina, em comparação com outros antibióticos. Cepas bacterianas isoladas mostraram estreita relação com Serratia spp., Bacillus spp. e Pseudomonas spp.

6.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1311-1332, dez. 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537965

ABSTRACT

Este trabalho é um recorte de nossa pesquisa de mestrado, que se propôs a investigar, a partir de narrativas de mulheres negras, as percepções e significados de suas experiências enquanto mulheres, como também identificar os marcadores da diferença de suas vivências em torno da feminilidade e o que faz uma mulher negra experimentar a feminilidade de uma forma própria. Apoiamo-nos na perspectiva metodológica da pesquisa psicanalítica dos fenômenos sociais e políticos, por compreender que nossa questão advém de um impasse político-social, que foi examinado a partir da relação transferencial e da indissociabilidade entre teoria, clínica e pesquisa. Utilizamos o recurso de entrevistas enquanto instrumento para a produção do material de análise. Assim, entrevistamos três mulheres negras, convidadas a compartilhar suas histórias e experiências enquanto mulheres. A partir do debate teórico e do material levantado nas entrevistas, foi possível identificar as complexidades do processo de tornar-se mulher e negra, a partir dos marcadores difundidos no laço social, por possuir especificidades subjetivas. Para além disso, pensar no significado dos símbolos utilizados por mulheres negras e contar com uma outra mulher negra para apresentar esses elementos são direções que podem impactar a experiência da feminilidade dessas mulheres.


This work is part of our master's research, which has proposed to investigate, from narratives of black women, the perceptions and meanings of their experiences as women, as well as to identify the markers of the difference in their experiences around femininity and what makes a black woman experience femininity in her own way. We rely on the methodological perspective of psychoanalytic research on social and political phenomena, understanding that our issue stems from a political-social impasse, which has been examined from the transferential relationship and the inseparability between theory, clinic and research. We have used the interview resource as an instrument for the production of analysis material. Thus, we have interviewed three black women, which were invited to share their stories and experiences as women. From the theoretical debate and from the material that have raised in the interviews, it was possible to identify the complexities of the process of becoming woman and black, from the markers scattered through the social bond, as it has subjective specificities. Furthermore, thinking about the meaning of the symbols used by black women and relying on another black woman to present these elements are directions that can impact these women's experience of femininity.


Este trabajo forma parte de nuestra investigación de maestría, que se propuso indagar, a partir de narrativas de mujeres negras, las percepciones y significados de sus experiencias como mujeres, así como identificar los marcadores de la diferencia en sus experiencias en torno a la feminidad y que le permita experimentar la feminidad a su manera. Nos apoyamos en la perspectiva metodológica de la investigación psicoanalítica sobre los fenómenos sociales y políticos, entendiendo que nuestro problema surge de un impasse político-social, que fue examinado desde la relación transferencial y la inseparabilidad entre teoría, clínica e investigación. Utilizamos el recurso de la entrevista como instrumento para la producción de material de análisis. Así, entrevistamos a tres mujeres negras, invitadas a compartir sus historias y experiencias como mujeres. A partir del debate teórico y del material levantado en las entrevistas, fue posible identificar las complejidades del proceso de hacerse mujer y negra, a partir de los marcadores difundidos en el vínculo social, ya que tiene especificidades subjetivas. Además, pensar en el significado de los símbolos utilizados por las mujeres negras y confiar en otra mujer negra para presentar estos elementos son direcciones que pueden impactar la experiencia de la feminidad de estas mujeres.


Subject(s)
Humans , Female , Perception , Psychoanalysis , Women , Black People , Femininity , Life Change Events
7.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1193-1211, dez. 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537293

ABSTRACT

Quem pode falar no divã? Como a inscrição do sujeito e do sujeito do inconsciente em relações sociais de poder de classe, gênero, sexualidade, raça, idade, validade, limita o acesso a uma elaboração analítica? O reconhecimento da colonialidade, como efeito de dominação e lugar de enunciação que persiste além da colonização, tornou possível a emergência de novas formas subjetivas, culturais e epistêmicas, incentivando a psicanálise a escutar de outra forma. Este artigo propõe se debruçar sobre a incidência da raça e da branquitude na psicanálise a partir das epistemologias do posicionamento e da epistemologia da ignorância. No contexto social francês, enquanto uma parte crescente da população francesa experimenta diariamente a discriminação racial, essa é veementemente negada por uma maioria de político·as e pesquisadore·as, que recusam até o uso da palavra "raça". A partir dessa negação oficial do racismo sistémico pelo poder político e por uma maioria de estudos acadêmicos, o artigo tenta analisar a epistemologia da ignorância que prevalece na postura clínica e teórica de uma psicanálise maioritária. Trata-se de estudar a forma como uma ignorância branca provoca uma desescuta das questões de raça no divã, produz efeitos transferenciais de silenciamento, e nega vivências particulares em nome do universalismo.


Who can speak on the couch? How does the inscription of the subject and the subject of the unconscious in class, gender, sexuality, race, age and validity social power relations limit access to a psychoanalytical elaboration? The recognition of coloniality as an effect of domination and a locus of enunciation that persists beyond colonisation has made it possible for new subjective, cultural and epistemic forms to emerge, encouraging psychoanalysis to listen differently. This article looks at the impact of race and whiteness on psychoanalysis through the perspective of the Standpoint Epistemologies and the Epistemology of Ignorance. In the French social context, while a growing part of the French population experiences racial discrimination on a daily basis, it is vehemently denied by a majority of politicians and researchers, who refuse to even use the word "race". Starting from this official denial of systemic racism by the political establishment and a majority of academic studies, the article seeks to analyse the epistemology of ignorance that prevails in the clinical and theoretical stance of a majoritian psychoanalysis. The aim is to study the way in which white ignorance causes race issues to be non-listened to on the couch produces silencing transferential effects, and denies particular experiences in the name of universalism.


¿Quién puede hablar en el diván? ¿Cómo la inscripción del sujeto y del sujeto del inconsciente en las relaciones sociales de poder de clase, género, sexualidad, raza, edad, validez, limitan el acceso a una elaboración analítica? El reconocimiento de la colonialidad como un efecto de dominación y un lugar de enunciación que persiste más allá de la colonización ha posibilitado la emergencia de nuevas formas subjetivas, culturales y epistémicas, impulsionando al psicoanálisis a escuchar de otra manera. Este artículo examina el impacto de la raza y la blanquitud en el psicoanálisis desde la perspectiva de las epistemologías del posicionamiento y la epistemología de la ignorancia. En el contexto social francés, mientras que una parte creciente de la población francesa experimenta a diario la discriminación racial, ésta es negada con vehemencia por una mayoría de políticos/as e investigadores/as, que se niegan incluso a utilizar la palabra "raza". Partiendo de esta negación oficial del racismo sistémico por parte del poder político y de una mayoría de estudios académicos, el artículo intenta analizar la epistemología de la ignorancia que prevalece en la postura clínica y teórica de un psicoanálisis mayoritario. El objetivo es estudiar el modo en que la ignorancia blanca hace que las cuestiones raciales sean des-escuchadas en el diván, produce efectos transferenciales de silenciamiento y niega las experiencias particulares en nombre del universalismo.


Subject(s)
Psychoanalysis , Racial Groups , Narcissism
8.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1255-1270, dez. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1537936

ABSTRACT

Neste artigo, são percorridas algumas indicações feitas por Jacques Lacan sobre a função da superfície e da importância do traço para pensar topologicamente a identificação. Em seguida, a direção dada pelo autor para pensarmos a identificação - especialmente acerca da importância da superfície e da nomeação pelo Outro - é articulada com questões que têm sido discutidas no âmbito das relações raciais no Brasil, trazendo as contribuições de autores do campo das relações raciais como Stuart Hall, Frantz Fanon e Lélia Gonzalez. Situando o campo discursivo sobre as identidades raciais em um contexto nacional marcado, desde a primeira metade do século XX até os dias atuais, pela proposição e pela manutenção do mito da democracia racial por parte considerável da intelectualidade brasileira (branca), são recuperadas questões presentes no trabalho de Lacan para pensar como as identificações são atravessadas pela raça hoje, bem como para indagar discursos que têm desqualificado tais debates nos campos políticos e teóricos. Nas considerações finais, são apontadas algumas implicações dessa discussão para o exercício da clínica psicanalítica.


This article explores specific insights provided by Jacques Lacan regarding the role of surface and the relevance of trace in a topological understanding of identification. Subsequently, the study aligns Lacan's perspective on identification - particularly emphasizing the importance of surface and the Other's act of naming - with pertinent issues to Brazil's racial dynamics. It embodies insights from race relations' scholars such as Stuart Hall, Frantz Fanon, and Lélia Gonzalez. Placing the discourse on racial identities within the national context of Brazil, which has been shaped by the persistent myth of racial democracy propagated by a significant portion of the white Brazilian intellectual sphere from the mid-20th century to the present, this article retrieves Lacanian concepts to realize how contemporary identifications intersect with race. It also investigates discourses that have marginalized these discussions in both political and theoretical realms. In its final considerations, the article underscores the implications of this discourse for psychoanalytic clinical practice.


En este artículo se exploran algunas indicaciones hechas por Jacques Lacan sobre la función de la superficie y la importancia de la traza para abordar topológicamente la identificación. Luego, se conecta la dirección proporcionada por el autor para reflexionar sobre la identificación, especialmente en relación con la importancia de la superficie y la nominación por el Otro, con cuestiones que han sido discutidas en el ámbito de las relaciones raciales en Brasil, incorporando las contribuciones de autores en el campo de las relaciones raciales como Stuart Hall, Frantz Fanon y Lélia Gonzalez. Al situar el campo discursivo sobre las identidades raciales en un contexto nacional marcado desde la primera mitad del siglo XX hasta la actualidad por la proposición y el mantenimiento del mito de la democracia racial por una parte significativa de la intelectualidad brasileña (blanca), se retoman aspectos presentes en el trabajo de Lacan para analizar cómo las identificaciones son atravesadas por la raza en la actualidad, así como para investigar discursos que han descalificado tales debates en los ámbitos político y teórico. En las consideraciones finales, se señalan algunas implicaciones de esta discusión para el ejercicio de la clínica psicoanalítica.

9.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3941, ene.-dic. 2023. tab
Article in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1441981

ABSTRACT

Objetivo: caracterizar el perfil sociofamiliar de niños y adolescentes negros con problemas de salud mental y describir desde un enfoque interseccional quién es responsable de su cuidado. Método: estudio exploratorio descriptivo de enfoque cualitativo, llevado a cabo en un Centro de Atención Psicosocial Infantil y Juvenil de la región norte del municipio de São Paulo. La recolección de datos se realizó con 47 familiares de niños y adolescentes negros, con el soporte de un guion con variables predefinidas, sometidas a análisis estadístico. Resultados: se realizaron 49 entrevistas, 95,5% con mujeres, con edad promedio de 39 años, 88,6% madres, 85,7% negras. La renta familiar procede del salario para el 100% de los cuidadores hombres y el 59% de las mujeres. Entre las cuidadoras negras, 25% tienen casa propia y, entre las pardas, 46,2%. Del total de cuidadores, el 10% vive en casas ocupadas, el 20% vive en viviendas cedidas, el 35% tiene casa propia y el 35% alquila. La red de contención social es mayor entre los blancos (16,7%), seguidos por los pardos (3,8%) y está ausente entre los negros (0%). Conclusión: las responsables por el cuidado de niños y e adolescentes negros atendidos en el CAPSij, son, casi en su totalidad mujeres, "madres o abuelas" negras (o mulatas), con acceso desigual a educación, trabajo y vivienda, derechos sociales constitucionales en Brasil.


Objective: to characterize the sociofamily profile of black-skinned children and adolescents with mental health problems and to intersectionally describe who assumes responsibility for their care. Method: a descriptive and exploratory study with a quantitative approach, developed in the Psychosocial Care Center for Children and Adolescents from the North region of the municipality of São Paulo. The data were collected from 47 family members of black-skinned children and adolescents, using a script with predefined variables submitted to statistical analysis. Results: a total of 49 interviews were conducted: 95.5% women with a mean age of 39 years old, 88.6% mothers and 85.7% black-skinned. Family income comes from wages for all the male caregivers and for 59% of the women. Among the black-skinned female caregivers, 25% live in their own house, whereas this percentage is 46.2% among the brown-skinned ones. Of all the caregivers, 10% have a job, 20% live in transferred properties, 35% in houses of their own and 35% in rented places. The social support network is larger among white-skinned people (16.7%), followed by brown-skinned (3.8%), and absent among black-skinned individuals (0%). Conclusion: those responsible for the care of black-skinned children and adolescents monitored by the CAPS-IJ are almost entirely women, black-skinned (black or brown) "mothers or grandmothers", with unequal access to education, work and housing, constitutional social rights in Brazil.


Objetivo: caracterizar o perfil sociofamiliar de crianças e adolescentes negros com problemas de saúde mental e descrever interseccionalmente quem se responsabiliza por seus cuidados. Método: estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa, desenvolvido em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil da região norte do município de São Paulo. Os dados foram coletados com 47 familiares de crianças e adolescentes negros, utilizando um roteiro com variáveis pré-definidas, submetidas à análise estatística. Resultados: foram realizadas 49 entrevistas, sendo 95,5% com mulheres, média de idade de 39 anos, 88,6% mães, 85,7% negras. A renda familiar é proveniente de salário, para 100% dos cuidadores homens e para 59% das mulheres. Dentre as cuidadoras pretas, 25% possuem casa própria, sendo que, dentre as pardas, 46,2%. Do total de cuidadores, 10% vivem em condições de ocupação, 20% habitam moradias cedidas, 35% casas próprias e 35% alugadas. A rede social de suporte é maior entre os brancos (16,7%), seguido pelos pardos (3,8%) e ausente entre os pretos (0%). Conclusão: as responsáveis pelo cuidado de crianças e adolescentes negros acompanhados pelo CAPSij, são na quase totalidade mulheres, "mães ou avós" negras (pretas ou pardas), com acesso desigual à educação, trabalho e moradia, direitos sociais constitucionais no Brasil.


Subject(s)
Humans , Female , Child, Preschool , Child , Adult , Brazil , Mental Health , Educational Status , Grandparents , Gender Identity , Mothers
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(11): 3085-3092, nov. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520626

ABSTRACT

Resumo Examinamos a realização do aborto segundo cor ou raça das mulheres no Brasil usando dados de três edições da PNA, 2016, 2019 e 2021. Comparamos diferenciais raciais aplicando testes de diferenças de médias a dados de levantamentos separados, levantamentos combinados sem reponderação, e levantamentos combinados e reponderados. Na comparação usamos ainda modelos logísticos para a chance de realização de aborto. Os resultados indicam que há diferencial racial consistente nas três edições da PNA, com os percentuais de aborto entre as mulheres negras sendo mais elevados do que entre as mulheres brancas. Nos levantamentos combinados e reponderados, entre as mulheres negras de todas as idades a probabilidade de ter feito um aborto é de 11,03% enquanto entre as mulheres brancas é de 7,55%. Isso significa uma diferença de 3,5 pontos percentuais, que se traduz em uma probabilidade 46% maior para as negras, valores estatisticamente significantes para um intervalo de 5%. Regressões logísticas produzem resultados similares, com probabilidade média predita das mulheres negras de 12,61% e das mulheres brancas de 8,90%, também significantes. As diferenças raciais persistem estatisticamente significantes para várias combinações de edições da PNA. Porém, nos levantamentos isolados os testes de diferenças de média são estatisticamente significantes apenas em 2016.


Abstract We examine racial differentials in abortion among women in Brazil using data from three editions of the Brazilian National Abortion Survey (PNA), 2016, 2019 and 2021. We test the difference in means in data from separate surveys, combined surveys without reweighting, and combined and reweighted surveys. We also use logistic models for the chance of having an abortion. The results indicate that there is a consistent racial differential in the three editions of PNA, with the percentage of abortions among Black women being higher than among white women. In the combined and reweighted surveys, among Black women of all ages the probability of having had an abortion is 11.03% while among white women it is 7.55%. This means a difference of 3.5 percentage points, which translates into a 46% higher probability for Black women, statistically significant values for a 5% interval. Logistic regressions produce similar results, with an average predicted probability of 12.61% for Black women and 8.90% for white women, also significant. Racial differences remain statistically significant for various combinations of PNA editions. However, in the separate surveys, the difference in means tests are only statistically significant in 2016. Black refers to the group formed by Black and Brown women (pretas and pardas). Due to the small sample size, it is not possible to say much about the differences with Asian and Indigenous women.

11.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535270

ABSTRACT

Objetivo: El propósito del estudio fue analizar la conceptualización y el uso que se hace, desde el sector de la salud, de las categorías etnia y raza para esta población en Colombia. Metodología: Estudio de tipo cualitativo. El corpus estuvo constituido por el apartado "2.3. Marco estratégico intercultural con las comunidades negras, afrocolombianas, raizales y palenqueras" del capítulo 8 del Plan Decenal de Salud Pública 2022-2031 de Colombia y un texto en una revista médica. De los documentos seleccionados se analizaron puntos de vista y argumentos. Resultados: El estudio encontró que para la población afro en el sector salud hay, por lo menos, cuatro usos y conceptualizaciones de su etnia y raza: una considera esta como un determinante social, otra como un gradiente biológico, mientras los otros dos pueden ser complementarios, al considerar, la tercera, a la etnia afro como un hecho político, legal, que favorece un enfoque diferencial en salud; y la última, como una cultura con huella ancestral africana. Conclusión: En cuanto se considere la etnia y raza de los afrodescendientes como un gradiente biológico, se fortalecerán intervenciones individuales y biológicas; si, por el contrario, se asume un determinante social, se hará énfasis en aspectos que mejoren su calidad de vida, la afirmación de su ancestralidad en salud o el hecho político. Además, sin que se reconozcan las condiciones históricas y actuales de exclusión de esta población, no se podrá comprender e incidir en su situación de salud.


Objective: The objective of the study was to analyze the conceptualization and use (from the health sector) of the ethnicity and race variables for this population in Colombia. Methodology: This is a qualitative-type study. The corpus consisted of the section "2.3. Intercultural strategic framework with black, Afro-Colombian, Raizal and Palenquera communities" from chapter 8 of the Colombian Ten-Year Public Health Plan 2022-2031 and a text in a medical journal. Points of view and arguments were analyzed from the selected documents. Results: The study found that, for the Afro population in the health sector, there are at least four uses and conceptualizations of their ethnicity and race: one considers this as a social determinant, another as a biological gradient, while the other two may be complementary, when considering the third, the Afro ethnic group as a political, legal fact, which favors a differential approach in health; and the last one, as a culture with African ancestral traces Conclusion: As soon as the ethnicity and race of Afro-descendants is considered as a biological gradient, individual and biological interventions will be strengthened. If, on the contrary, a social determinant is assumed, the focus will be placed on aspects that improve their quality of life, the affirmation of their ancestry in health or the political fact. In addition, without acknowledging the historical and current conditions of exclusion of this population, it will not be possible to understand and influence their health situation.


Objetivo: O propósito do estudo foi analisar a conceptualização e o uso que se faz, desde o setor da saúde, das categorias etnia e raça para essa população na Colômbia. Metodologia: Estudo de tipo qualitativo. O corpus constituiu-se pelo parágrafo "2.3. Quadro estratégico intercultural com as comunidades negras, afro-colombianas, raizales e palenqueras" do capítulo 8 do Plano Decenal de Saúde Pública 2022-2031 da Colômbia e um texto em uma revista médica. Nos documentos selecionados foram analisados pontos de vista e argumentos. Resultados: O estudo encontrou que para a população afro no setor saúde há, pelo menos, quatro usos e conceptualizações de sua etnia e raça: um deles a considera como um determinante social; outro como um gradiente biológico; já os outros dois podem ser complementários, pois o terceiro considera a etnia afro como um fato político, legal, que favorece um enfoque diferencial em saúde; e, o último, como uma cultura com uma impronta ancestral africana. Conclusão: Sempre que a etnia e a raça dos afrodescendentes se considerem um gradiente biológico, serão fortalecidas intervenções individuais e biológicas; pelo contrário, se é compreendida como determinante social, haverá atenção especial em aspectos que melhorem sua qualidade de vida, a afirmação de sua ancestralidade em saúde ou o fato político. Além disso, sem o reconhecimento das condições históricas e atuais de exclusão dessa população, sua situação de saúde não poderá ser compreendida nem modificada.

12.
Interdisciplinaria ; 40(1): 363-377, abr. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430605

ABSTRACT

Resumen El presente trabajo se inscribe en los estudios sobre las migraciones contemporáneas a Chile, campo iniciado en los años noventa al momento de una transición democrática y una economía presentada como exitosa. Expone breves referencias a la migración hacia Chile proveniente de Haití y algunos elementos de la historia de Haití que conforman una situación migratoria particular. El objetivo es identificar el racismo presente en las interacciones entre profesionales de los centros de la red pública de salud y pacientes haitianos/as que acuden a ellos en Santiago de Chile. Este trabajo proviene de un proyecto mayor que analizó la sociabilidad y las competencias culturales de estos profesionales al interactuar con migrantes. Desde una metodología cualitativa se realizaron entrevistas semiestructuradas a profesionales de la red pública de salud y grupos focales a pacientes haitianos. El marco de referencia se centra en el racismo como sistema y como relación social, en la discriminación racial y sus efectos en las personas. Se analizan las palabras de los/as pacientes y los/as profesionales, se presentan algunas conclusiones sobre el racismo y la violencia registradas como forma de sociabilidad, entendiéndola como el modo en que se da el trato entre dos actores, uno de ellos en una posición superior. Estos procesos precisan ser reflexionados para dar cuenta del sufrimiento producido en hombres, mujeres y niños/as haitianos que buscan atención en la red de salud pública. Por último, se avanzan algunas orientaciones tendientes a superarlos.


Abstract The present work is inscribed within the field of contemporary migration studies in Chile, a line of investigation initiated during the nineties. At the time, various people from South America and the Caribbean arrived to the country, which was undergoing a democratic transition and presented itself as a successful economic model. Twenty-five years later, migrants from Haiti began arriving. Despite not constituting the largest group of migrants, they have become one of the most targeted by Chilean society, the media, the political class and government authorities. Since the election of Sebastián Piñera in 2018, certain measures were taken that signaled a policy aimed towards reducing Haitian presence in the country: namely, a "humanitarian" return plan exclusively for Haitians and the creation of a consular visa as the main permit in order to enter the country. During the COVID-19 pandemic, they were singled out as disobedient to the measures imposed by the state of emergency and the sanitary restrictions put in place. Chilean society agrees with restrictive norms and policies and looks with suspicion at a migrant group that it perceives as different. Chile, a country colonized in the name of humanist and republican values, which upholds cultural homogeneity, does not look favorably on the arrival of migrants from elsewhere in the region, and even less so on a migrant group whose skin color has been negatively evaluated, to the point of linking it to physical, cultural and psychological characteristics. This work makes brief references of the context of migrating to Chile, of doing so from Haiti, and of some elements of Haiti's history that make up this particular migratory situation. The proposed objective is to identify racism present within the interactions between public health workers and Haitian patients who approach them for help or treatment in the city of Santiago. This work stems from a larger project that analyzed the sociability and cultural skills of different public health professionals interacting with migrants. Employing a qualitative methodology, semi-structured interviews were conducted with professionals from the public health service and focus groups were organized with Haitian patients. The frame of reference focuses on racism as a system and as a social relationship, on racial discrimination and its effects on people. The words of patients and professionals are analyzed and conclusions are drawn in regards to racism and registered violence as forms of sociability, the latter understood as the way in which two actors interact when one of them is in a position of superiority. These processes need to be reflected upon in order to account for the damages caused to Haitian men, women and children seeking care in the public health network. Considering the importance of the right to migrate in current times and the multiple obstacles that impede it, Haitian life in Chile emerges as a "problem" when it comes to being attended, cared for or assisted to by health professionals, an issue that is linked to the fact that contemporary migrations have been repeatedly characterized as a "problem" and not as a social phenomenon that needs to be seriously analyzed with academic accuracy. Racist criticism emerges violently, offending and harming Haitian migrants who, in order to avoid it, sometimes prefer not to go public health centers, to look for alternatives when dealing with the ailments that afflict them, or straightforwardly abandon the possibility of being attended at all. Finally, some guidelines are advanced which may help to overcome these situations by training professionals in order to improve communications between them and Haitian migrants.

13.
São Paulo med. j ; 141(1): 67-77, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424650

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Increased longevity is accompanied by new social and health demands, such as the race/color social construct, indicating the need to identify the specific needs of older adults to maintain and improve their quality of life. OBJECTIVE: We aimed to verify the direct and indirect associations of demographic, economic, and biopsychosocial characteristics with self-assessed quality of life in older adults according to race/color. DESIGN AND SETTING: This cross-sectional study included 941 older adults living in the urban area of a health microregion in Minas Gerais, Brazil. METHODS: Older adults were divided into three groups: white (n = 585), brown (n = 238), and black (n = 102) race/color. Descriptive and trajectory analyses were performed (P < 0.05). RESULTS: Among the three groups, worse self-assessed quality of life was directly associated with lower social support scores and greater numbers of depressive symptoms. Worse self-assessed quality of life was also directly associated with a higher number of functional disabilities in basic activities of daily living and the absence of a partner among older adults of brown and black race/color. Lower monthly income and higher numbers of morbidities and compromised components of the frailty phenotype were observed among participants of white race/color, as well as lower levels of education in the brown race/color group. CONCLUSION: Factors associated with poorer self-assessed quality of life among older adults in the study community differed according to race/color.

14.
Braz. oral res. (Online) ; 37: e40, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BBO | ID: biblio-1430031

ABSTRACT

Abstract This study aimed to evaluate the pathways that explain the association between race/skin color and edentulism in elderly Brazilians. This was a cross-sectional study using data from participants aged 60 years or older from the 2019 Brazilian National Health Survey, a nationally representative population-based sample. Data were obtained by a structured interview and participants were classified as edentulous if they reported having lost all natural teeth. Information on race, socioeconomic level, behavioral aspects, psychosocial aspects, and access to dental care was collected by interviewers using a questionnaire. The pathways between race/skin color and edentulism were analyzed using structural equation modeling. The final sample of the study included 22,357 participants. Most participants were white (51.5%; 95% confidence interval [CI]: 50.3-52.6), and 36.8% (95%CI: 35.7-37.9) were edentulous. Race/skin color was indirectly associated with edentulism via enabling factors. These findings suggest that socioeconomic inequalities are key in explaining racial inequalities in edentulism among Brazilian older adults.

15.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 31: e3531, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1520531

ABSTRACT

Resumo As reflexões apresentadas neste ensaio trazem um recorte do percurso de investigação da pesquisa "Racismo, branquitude e a produção de conhecimento da/na terapia ocupacional", uma composição de diferentes fluxos, experiências, construções e encontros, mobilizadas pelo compromisso técnico, ético, estético e político de contribuir com o debate sobre o racismo, colocando em análise a branquitude da/na terapia ocupacional. Sob as pistas da pesquisa intervenção cartográfica, este trabalho teve como principal material as análises que emergiram do grupo de estudos BranquiTOde, organizado para debater sobre a temática proposta. Suleadas pelos "Estudos Críticos da Branquitude", desafiamo-nos a olhar para nossa própria branquitude e nosso próprio racismo enquanto mulheres brancas, pesquisadoras e terapeutas ocupacionais, e, com base nessa inflexão, foram feitos diversos debates sobre o racismo e a branquitude que engendram as relações do/no campo. Ao aprofundar os processos de compreensão sobre como os sistemas hegemônicos produzem e reproduzem lógicas coloniais racistas, baseadas na ideia de supremacia racial das pessoas brancas, propomos algumas reflexões sobre de que maneiras as exclusões e desigualdades interferem diretamente nas atividades humanas das pessoas e coletivos dos sujeitos que temos o privilégio de acompanhar nos mais diferentes campos, práticas com a terapia ocupacional. Ademais, compreendemos que produzir questionamentos sobre as desigualdades raciais na universidade/terapia ocupacional significa questionar as epistemologias dos campos de conhecimento e abrir frestas para outras cosmovisões, outras perspectivas de mundo, de vida, de universidade, sendo uma aposta na invenção de outros modos de produzir ciência e epistemologias.


Abstract The reflections presented in this essay are part of the investigation path of the research 'Racism, Whiteness and the production of knowledge of/in Occupational Therapy', a composition of different fluxes, experiences, constructions and encounters, mobilized by the technical, ethical, aesthetic and political contribution to the debate on Racism, putting into analysis the Whiteness of/in Occupational Therapy. Under the clues of the cartographic intervention research, this work had as main material, analyzes that emerged from the BranquiTOde study group, organized to discuss the proposed theme. Inspired by the "Critical Studies of Whiteness" we challenge ourselves to look at our own whiteness and our own racism as white women, researchers, and occupational therapists, and from this inflection several debates were made about racism and whiteness that engender the relations of/in the field. By deepening the understanding processes on how hegemonic systems produce and reproduce racist colonial logics, based on the idea of racial supremacy of white people, we propose some reflections on the ways in which exclusions and inequalities directly interfere in the human activities of people and collectives of subjects. that we have the privilege of accompanying in the most different fields, practices with Occupational Therapy. Furthermore, we understand that producing questions about racial inequalities in the University/Occupational Therapy, means questioning the epistemologies of the fields of knowledge and opening cracks to other cosmovisions, other perspectives of the world, of life, of the university, is a bet on the invention of others. ways of producing practices, knowledge, and possible worlds.

16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00215222, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520539

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste artigo foi analisar a associação entre raça/cor e assistência à saúde, em adultos hospitalizados pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG)/COVID-19 no Brasil, entre março de 2020 e setembro de 2022. Trata-se de estudo transversal, que utilizou o banco de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e contou com uma população composta por adultos (≥ 18 anos). A classificação final foi SRAG por COVID-19 ou SRAG não especificada. O efeito direto do aspecto cor na mortalidade intra-hospitalar foi estimado por meio de regressão logística ajustada por idade, sexo, escolaridade, sistema de saúde e período, estratificado por situação vacinal. Esse mesmo modelo foi utilizado também para avaliar o efeito do quesito cor nas variáveis de acesso aos serviços de saúde: unidade de terapia intensiva (UTI), tomografia, radiografia de tórax e suporte ventilatório. Os resultados evidenciam que pretos, pardos e indígenas morreram mais, independentemente do grau de escolaridade e da quantidade de comorbidades, com maiores chances de óbito em 23%, 32% e 80%, respectivamente, ao serem submetidos ao suporte ventilatório. Foram observadas diferenças raciais no uso de serviços de saúde e nos desfechos de morte por COVID-19 ou SRAG não especificada, em que minorias étnicas tiveram maiores taxas de mortalidade intra-hospitalar e os recursos hospitalares foram utilizados com menos frequência. Tais resultados sugerem que as populações negra e indígena têm severas desvantagens em relação à branca, enfrentando barreiras de acesso aos serviços de saúde no contexto da pandemia de COVID-19.


Resumen: Se pretende analizar la asociación entre raza/color en la atención de la salud de adultos hospitalizados por síndrome respiratorio agudo severo (SARS)/COVID-19 en el período entre marzo de 2020 y septiembre de 2022, tomando Brasil como unidad de análisis. Se trata de un estudio transversal, en que se utilizó la base de datos del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe (SIVEP-Gripe) y tuvo una muestra compuesta por adultos (≥ 18 años) y la clasificación final fue SARS por COVID-19 o SARS no especificado. El efecto directo de la pregunta color sobre la mortalidad intrahospitalaria se estimó mediante la regresión logística ajustada según edad, sexo, nivel de estudios, sistema de salud y período, estratificada por estado de vacunación. Este modelo también se utilizó para evaluar el efecto de la pregunta color en las variables de acceso a los servicios de salud: unidades de cuidado intensivo (UCI), tomografía, radiografía de tórax y soporte ventilatorio. Los resultados muestran que negros, pardos e indígenas murieron más, independientemente del nivel de estudios y el número de comorbilidades, y cuando fueron sometidos a soporte ventilatorio, tuvieron mayores probabilidades de muerte con el 23%, 32% y 80%, respectivamente. Se observaron diferencias raciales en el uso de los servicios de salud y los resultados de muerte por COVID-19 o SARS no especificado, en los que las minorías étnicas tuvieron una mayor mortalidad intrahospitalaria y los recursos hospitalarios se utilizaron con menos frecuencia. Estos resultados evidencian que las poblaciones negra e indígena tienen graves desventajas en comparación con la población blanca, afrontando dificultades de acceso a los servicios de salud en el contexto de la pandemia del COVID-19.


Abstract: The objective was to analyze the association of race/skin color in health care, in adults hospitalized with severe acute respiratory syndrome (SARS)/COVID-19, between March 2020 and September 2022, with Brazil as the unit of analysis. This is a cross-sectional study that used the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) database and had a population composed of adults (≥ 18 years) and the final classification was SARS by COVID-19 or unspecified SARS. The direct effect of skin color on in-hospital mortality was estimated through logistic regression adjusted for age, gender, schooling level, health care system and period, stratified by vaccination status. This same model was also used to assess the effect of skin color on the variables related to access to health care services: intensive care unit (ICU), tomography, chest X-ray and ventilatory support. The results show that black, brown and indigenous people died more, regardless the schooling level and number of comorbidities, with 23%, 32% and 80% higher chances of death, respectively, when submitted to ventilatory support. Racial differences were observed in the use of health care services and in outcomes of death from COVID-19 or unspecified SARS, in which ethnic minorities had higher in-hospital mortality and lower use of hospital resources. These results suggest that black and indigenous populations have severe disadvantages compared to the white population, facing barriers to access health care services in the context of the COVID-19 pandemic.

17.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277129, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521405

ABSTRACT

Resumo Neste estudo tivemos como objetivo investigar experiências racializadas com docentes e/ou pesquisadoras/es que atuam ou atuaram com Psicologia Social. O enfoque metodológico foi colaborativo com o apoio de elementos da pesquisa narrativa, o que implica um tipo de relação de pesquisa em que as pessoas entrevistadas e a pesquisadora se tornam cocontadoras de histórias em busca de compreender como construíram a experiência racial. Foram realizadas 15 entrevistas narrativas sem restrições de gênero, raça/etnia, idade, com o objetivo de alcançar maior diversidade de histórias. A análise dialógico-performativa foi utilizada como ferramenta para interpretação do material empírico das entrevistas. As experiências narradas são racializadas, entretanto, existem nuances, que se relacionam à singularidade da vida das/os participantes. As narrativas expuseram que aspectos como território, classe, gênero, idade refletem na experiência com a raça. A mestiçagem ainda é um território em construção, ambíguo, mas com potencial de expansão para além da binaridade negro/branco.


Resumen En este estudio tuvimos como objetivo investigar experiencias racializadas con profesoras e investigadoras que trabajan o han trabajado con Psicología Social. El enfoque metodológico fue colaborativo, apoyado en elementos de investigación narrativa, o que implica un tipo de relación de investigación en la que las personas entrevistadas y el investigador se convierten en co-narradores de historias. Se realizaron quince entrevistas narrativas sin restricción de género, raza/etnia, edad, para lograr una mayor diversidad de relatos. Se utilizó como herramienta de interpretación del material empírico de las entrevistas el análisis dialógico-performativo. Las experiencias narradas son racializadas, sin embargo, existen matices, que se relacionan con la singularidad de la vida de los participantes. Las narrativas expusieron que aspectos como el territorio, la clase, el género, la edad reflexionan sobre la experiencia con la raza. El mestizaje es todavía un territorio ambiguo en construcción, pero con el potencial de expandirse más allá del binario blanco/negro.


Abstract In this study we aimed to investigate racialized experiences with professors and/or researchers who work or have worked with Social Psychology. The methodological approach was collaborative, supported by elements of narrative research, which implies a type of research relationship in which the people interviewed and the researcher become co-tellers of stories, seeking to understand how they built the racial experience. Fifteen narrative interviews were carried out with no restriction on gender, race/ethnicity, age, to achieve greater diversity of stories. Dialogic-performative analysis was used as a tool for interpreting the empirical material of the interviews. The narrated experiences are racialized, however, there are nuances, which are related to the singularity of the participants' life. The narratives exposed that aspects such as territory, class, gender, age reflect on the experience with race. Moreover, miscegenation is an ambiguous territory under construction, but with the potential to expand beyond the black/white binary.

18.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e253358, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448953

ABSTRACT

Este artigo realiza um percurso histórico das narrativas teóricas construídas pelas elites intelectuais brancas brasileiras sobre as relações raciais no campo psicológico, bem como os efeitos desse processo no desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão. Como a maioria de profissionais da área é branca em um país cuja maioria da população é negra, torna-se cada vez mais urgente e necessário revisitar tanto as bases da psicologia acerca das relações raciais quanto o modo como essas relações se dão no cotidiano, com vistas a construir caminhos para pensar teoria e prática comprometidas com a igualdade racial. Nesse sentido, tecem-se considerações sobre as narrativas teóricas acerca das relações raciais no campo científico brasileiro, destacando o lugar da psicologia nesse percurso. Em seguida, discutem-se as relações entre as perspectivas da realidade social e das produções de saberes nesse campo. Ainda mais especificamente no campo da psicologia, evidenciam-se os paradigmas que orientaram os estudos sobre as relações raciais na área e, por fim, aponta-se um caminho possível para a construção de uma ciência psicológica compromissada com a igualdade racial.(AU)


This paper presents a historical overview of the theoretical narratives constructed by white Brazilian intellectual elites about race relations within psychology and its the effects on the development of Psychology as a science and a profession. As psychology professionals are white, whereas the majority of the population is black, it is increasingly urgent and necessary to revisit the foundations of psychology on everyday life racial relations, towards a theory and practice committed to racial equality. The text presents considerations on the theoretical narratives about race relations in the Brazilian scientific field, highlighting the role played by psychology. It then discusses the relations between social reality and knowledge production in this field. Regarding psychology specifically, it highlights the paradigms that guided studies on race relations in the field and proposes a possible way to develop a psychological science committed to racial equality.(AU)


Este trabajo realiza un recorrido histórico sobre las narrativas teóricas construidas por las élites intelectuales brasileñas blancas sobre las relaciones raciales en el campo de la Psicología, y los efectos de este proceso en el desarrollo de la psicología como ciencia y profesión. Como la mayoría de los profesionales en el área son blancos en un país donde la mayoría de la población es negra, es cada vez más urgente y necesario revisar los fundamentos de la psicología sobre las relaciones raciales, y cómo son estas relaciones en la vida cotidiana, para que podamos construir teoría y práctica comprometidas con la igualdad racial. Primero, se reflexionará sobre las narrativas teóricas de las relaciones raciales en este campo científico brasileño, destacando el lugar de la psicología en este camino. Luego, se discutirán las relaciones entre las perspectivas sobre la realidad social y la producción de conocimiento en este campo. Aún más específicamente en el campo de la psicología, se resaltarán los paradigmas que guiaron los estudios sobre las relaciones raciales en el área y, finalmente, se señalará un posible camino en la construcción de una ciencia psicológica comprometida con la igualdad racial.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Race Relations , Personal Narrative , Perceptual Distortion , Politics , Poverty , Prejudice , Psychoanalysis , Psychology, Social , Public Policy , Self Concept , Social Behavior , Social Class , Social Isolation , Social Justice , Social Perception , Social Problems , Social Sciences , Socialization , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Thinking , Unemployment , Universities , Genetic Variation , Violence , Black or African American , Body Image , Brazil , Career Mobility , Mental Health , Public Health , Women's Health , Cognitive Dissonance , Colonialism , Concentration Camps , Conflict, Psychological , Cultural Diversity , Feminism , Disaster Vulnerability , Democracy , Dehumanization , Commodification , Behavioral Research , Genetic Determinism , Education, Public Health Professional , Racial Groups , Black People , Discrimination, Psychological , Education , Ego , Health Status Disparities , Esthetics , Racism , Human Migration , Enslavement , Literacy , Social Segregation , Desegregation , Political Activism , Academic Success , Academic Failure , Ethnic Inequality , Social Privilege , Frustration , Respect , Psychological Distress , Public Nondiscrimination Policies , Right to Work , Empowerment , Social Comparison , Social Representation , Environmental Justice , Intersectional Framework , Ethnic and Racial Minorities , Citizenship , Diversity, Equity, Inclusion , Socioeconomic Disparities in Health , Residential Segregation , Antiracism , Guilt , Hierarchy, Social , Human Development , Human Rights , Individuation , Intelligence , Interpersonal Relations , Interprofessional Relations , Jurisprudence , Anger , Morale
19.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 160 f p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1516861

ABSTRACT

O presente trabalho tem como objetivo geral identificar as dificuldades que as mães-profissionais que atuavam na área da saúde pública enfrentaram, a partir de uma crítica ao patriarcalismo, interpretando os desafios para conciliar os afazeres domésticos, o cuidado com os filhos e a vida profissional, durante o primeiro ano da pandemia no Brasil, 2020. As medidas impostas pelas autoridades do Brasil e do mundo acarretaram a reorganização na estrutura familiar e no ambiente de trabalho, em que devido as necessidades de isolamento, as famílias passaram a ficar mais tempo dentro de casa, provocando um aumento de trabalho doméstico. Essa sobrecarga de trabalho doméstico recaiu, principalmente, em cima das mulheres, porém em intensidades diferentes, de acordo com a raça/cor e a classe social em que estão inseridas, reafirmando a ideia de que vivemos em um país com uma estrutura patriarcal, classista e racista. O estudo foi realizado a partir de uma amostra extraída no universo das trabalhadoras-mães que, independente do vínculo profissional e da área de atuação, atuavam no Instituto Nacional da saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira e tinham filhos com idade entre 0 e 12 anos, no período em questão. Através da entrevista dirigida e a utilização do método de amostragem bola de neve foram obtidos relatos das trabalhadoras que permitiram fazer uma análise do quanto e de que forma a pandemia afetou a vida dessas trabalhadoras nas mais variadas condições sociais e profissionais, além de concluir para a necessidade de ter um Estado de bem-estar social ampliado e sensível às questões femininas. (AU)


The current paper aims to identify the struggles, from an opposing patriarchal point of view, that working moms who were a part of the public healthcare system faced and to understand the challenges of balancing household chores, taking care of their children and their professional lives, during the first year of the pandemic in Brazil in 2020. The measures imposed by Brazilian and world authorities led to a new organizational structure in home and work-life, in which the need of isolation, resulted in families spending more time indoors thus increasing the domestic workload. This fell, mainly, on women, but in varying degrees, according to the race/skin color and social class they are inserted, reaffirming the idea that we live in a country with a patriarchal, classicist and racist foundation. The study was conducted with working moms that, regardless their professional ties or areas, worked at the Instituto Nacional da Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira and had children from ages that ranged from 0 to 12 years old during that time. Account from workers were acquired through guided interviews and the use of the snowball sample method, which allowed an analysis of how much and how the pandemic affected the lives of those workers in the most diverse social and working conditions, besides inferring the need of a wider welfare system and one more sensitive to women's issues. (AU)


Subject(s)
Women, Working , Women's Rights , Work Hours , Health Personnel , COVID-19 , Mother-Child Relations , Social Conditions , Work , Brazil , Public Health , Sampling Studies , Parenting , Racial Groups , Black People , Family Structure
20.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (39): e22300, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1523009

ABSTRACT

Resumo Fruto de uma parceria entre o Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ) e a Rede Feminista de Pesquisas da Internet da Associação para o Progresso das Comunicações (FIRN/APC), este dossiê reúne trabalhos das Ciências Sociais e Humanas produzidos tanto no âmbito acadêmico quanto em instituições da sociedade civil no Brasil, Chile e México, no encontro entre as tecnologias digitais e questões de saúde das mulheres; violência contra as mulheres; viés racista na inteligência artificial; ativismo de mulheres negras e migrantes; religiosidade e auto expressão das mulheres; auto empreendedorismo masculino; e redes de homens da extrema direita. Nosso objetivo não é tanto abordar um objeto singular ou preencher uma ausência, mas, ao contrário, conectar interesses temáticos a partir de diversas abordagens teóricas, metodológicas e disciplinares em um diálogo aberto sobre as maneiras pelas quais realizamos pesquisas no, do, para e sobre o digital no que se refere a gênero, sexualidade e feminismos na América Latina.


Resumen Fruto de una colaboración entre el Centro Latinoamericano en Sexualidad y Derechos Humanos (CLAM/IMS/UERJ) y la Red Feminista de Investigación de Internet de la Asociación para el Progreso de las Comunicaciones (FIRN/APC), este dossier reúne estudios en Ciencias Sociales y Humanas realizados por investigadores e investigadoras tanto académicas como de la sociedad civil de Brasil, Chile y México. Sus contribuciones originales abordan el encuentro de las tecnologías digitales con cuestiones de salud de la mujer; violencia contra las mujeres; racismo e inteligencia artificial; activismo de mujeres negras y migrantes; religión y autoexpresión femenina; y el rol de las masculinidades con relación al fenómeno contemporáneo del empredorismo de sí y a las redes militantes de ultraderecha. Nuestro objetivo no es tanto abordar un objeto singular o cubrir una ausencia sino, más bien, conectar intereses temáticos desde diversos enfoques teóricos, metodológicos y disciplinarios en un diálogo abierto sobre las formas en que hemos investigado en, de, para y sobre lo digital en relación con el género, la sexualidad y los feminismos en América Latina.


Abstract Fruit of a partnership between the Latin American Center on Sexuality and Human Rights (CLAM/IMS/UERJ) and the Association of Progressive Communication's Feminist Internet Research Network (FIRN/APC), this dossier gathers works in the Social Sciences and the Humanities produced by academic and civil society researchers from Brazil, Chile and Mexico. In their original or newly translated contributions, digital technologies meet issues of women's health; violence against women; racist bias in artificial intelligence; Black and migrant women's activism; women's religiosity and self expression; male self-entrepreneurship; and ultra right-wing men's networks. Our aim is not so much to address a singular object or to cover an absence but, rather, to connect thematic interests from diverse theoretical, methodological and disciplinary approaches in an open a dialog about the ways in which we have carried out research in, of, for and about the digital as it relates to gender, sexuality and feminisms in Latin America.


Subject(s)
Humans , Female , Gender Expression , Latin America
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